QUEM TEM AVERSÃO A SEGUNDA FEIRA, DEVERIA MUDAR DE EMPREGO
Obviamente eu não quero defender nesse artigo o trabalho ininterrupto, mas sim dizer que só valorizamos o ócio quando trabalhamos. E essa relação é diretamente proporcional, ou seja, quanto mais trabalhamos mais valorizamos e mais aproveitamos o ócio.
E aí, entro em um aspecto ainda mais profundo de que quando trabalhamos no que gostamos, após o período do ócio, não vemos a hora de retornar para o trabalho. Por mais que seja desgastante, desafiador, cansativo o trabalho a vontade de alcançarmos novas conquistas, melhorarmos como profissionais e sermos mais eficazes sempre aparece após um período de ócio. Claro que esse retorno deve ser feito após a contemplação do ócio e nesse sentido cada indivíduo tem a sua forma.
Algumas formas comuns são a prática de esporte, conhecer novos lugares, frequentar cinemas, parques e restaurantes, se reunir com os amigos/familiares, enfim cada ser humano tem a sua forma.
Defendo uma linha de que se o ócio fosse a normalidade, certamente não teria uma grande valorização. O ócio só tem valor se ele for conquistado, se for uma recompensa por um esforço feito. Dessa forma, vejo que quem no domingo a noite começa a ter “gastura” pelo retorno ao trabalho, deveria reavaliar o seu “emprego”.
por Fernando Calil

Gerente de Canal Varejo e Distribuição – Brasil
Especializado no departamento comercial (Vendas, Marketing e Inteligência Competitiva), principalmente no mercado de IoT, Automação Residencial e Materiais Elétricos.
Engenheiro de Produção formado na POLI – USP com MBA em Gestão Empresarial na Fundação Getúlio Vargas.